sábado, 9 de junho de 2012

Oposição

Além de proporcionar um esforço não-natural ao corpo, o ballet é, muitas vezes, contraditório. O trabalho com "forças opostas" é um exemplo.

Para realizar exercícios corretamente, mantendo a postura e o eixo necessários, é importante pensar que em todo movimento há oposição, como é o caso da retenção no plié  ao mesmo tempo que se está realizando um movimento para baixo, o corpo "quer" continuar "em cima"; e quando o movimento começa a subir, o corpo "quer" permanecer em baixo.
Em jetés, por exemplo, é pensar que, antes de ser um movimento no qual a perna sobe, é um movimento que empurra o chão para baixo, fazendo uma força de atrito que, consequentemente, "empurrará" para cima. à Extremamente importante para "sair do chão" ao realizar saltos.
Em equilíbrios,como em promenades, é importante pensar em alongar o corpo, crescer "para cima", ao mesmo tempo em que se empurra o chão para baixo.
Em alongamentos, como no caso do "Alongamento da panturrilha", normalmente puxamos "de um lado" para alongar "o outro" (como mostram as setas nas imagens do post).
Até mesmo quando se pensa na postura, pois "pesamos o bumbum para baixo" ao mesmo tempo que alongamos a região abdominal pélvica para cima, por exemplo.

Na maioria das vezes, por realizarmos os exercícios quase que por "inércia", não reparamos nos músculos trabalhando em oposição, mas, com certeza, se pensarmos neles, o trabalho fica muito mais eficaz e exige mais do corpo (mais força, mais alongamento e até mais condicionamento físico)!

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